terça-feira, 4 de dezembro de 2012

23.665 CANDIDATOS VÃO FAZER ENEM EM UNIDADES PRISIONAIS QUE ACONTECEM HOJE E AMANHÃ



O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado hoje e amanhã, 05 de dezembro, em unidades prisionais ou socioeducativas para 23.665 candidatos em todo País. Adultos e menores privados de liberdade farão as provas nas unidades indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa dos estados. A prova será realizada a partir das 13h, horário de Brasília.
De acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), diferentemente do Enem tradicional, a prova aplicada para pessoas privadas de liberdade é realizada em dias úteis para evitar a movimentação que ocorre em presídios nos finais de semana, por causa dos dias de visita.
Assim como a já aplicada neste ano, o exame terá quatro provas objetivas, com 45 questões de múltipla escolha, cada. Nesta terça-feira, os candidatos farão prova de ciências humanas e ciências da natureza, com duração de 4h30m. Na quarta-feira, serão aplicadas as provas de linguagens, matemática e de redação, em um total de 5h30m.
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados até o dia 10 de dezembro. Os resultados finais só podem ser acessados pelo responsável pedagógico de cada unidade penitenciária.
Na edição tradicional deste ano, participaram do exame 4,175 milhões de candidatos nos 15.076 locais de provas em 1.615 municípios do País.

Fonte: Agência Brasil



LEGUMES PODERÃO VIR DA LUA OU DE MARTE



Os astronautas chineses poderão no futuro cultivar legumes em Marte e na Lua, de acordo com o sucesso de uma experiência científica preliminar realizada em Pequim, informa a imprensa estatal.

Quatro tipos diferentes de vegetais cresceram em um "dispositivo de ecossistema artificial", um espaço de 300 m3 destinado a permitir que os astronautas produzam as próprias reservas de ar, água e alimentos durante as missões fora da atmosfera, destacou a agência oficial Xinhua.
Este sistema, que utiliza plantas e algas, "está destinado a ser utilizado em bases fora da Terra, na Lua ou em Marte", segundo a agência. Esta experiência permitiu "a colheita de legumes frescos para refeições".
A China aspira ser o primeiro país asiático a chegar à Lua. Como parte do programa "Chang'e", o país já lançou duas sondas lunares, em 2007 e 2010. O país também desenvolve rapidamente um programa para criar uma estação orbital permanente.

Fonte: EFP



ESTUDO APONTA PERDE DE 240 MIL QUILÔMETRO QUADRADO DE FLORESTA



Um estudo inédito realizado em nove países sul-americanos revela que, entre 2000 e 2010, a Amazônia perdeu 240 mil quilômetros quadrados de floresta, 3% de sua área total, o equivalente ao território da Grã-Bretanha.
Coordenado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), que congrega 11 ONGs e institutos de pesquisa regionais, o atlas "Amazônia Sob Pressão" mediu, com base em imagens de satélite, o desmatamento entre 2000 e 2010 em todos os países que abrigam a floresta, além de mapear as principais ameaças ao ambiente e à população local.
"É importante manter em evidência uma visão geral sobre o que está acontecendo na Amazônia", disse à BBC Brasil Beto Ricardo, coordenador-geral do estudo e membro do ISA (Instituto Socioambiental), uma das principais organizações ambientalistas do Brasil.
Ele explica que, embora haja muitos estudos sobre o desmatamento na Amazônia brasileira, ainda não haviam sido feitas avaliações que incorporassem as porções andina e guianense da floresta. Para o Brasil, acrescenta Ricardo, trata-se de um estudo especialmente importante porque boa parte das cabeceiras dos grandes rios amazônicos que cortam o país está em nações vizinhas, sobretudo as andinas, como Colômbia e Peru. "O que acontece lá nas nascentes afeta todo mundo aqui rio abaixo", afirmou.
Segundo o levantamento, entre 2000 e 2010, 80,4% do desmatamento da Amazônia ocorreu no Brasil, país que abriga 58,1% da floresta. Dono da segunda maior porção de cobertura florestal, com 13,1%, o Peru foi responsável por 6,2% do desmatamento no período, seguido pela Colômbia, que possui 8% da floresta e desmatou 5%.
A pesquisa mostra, porém, que o ritmo de desflorestamento no Brasil e na maioria dos países sul-americanos tem se reduzido desde 2005. Na última semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a menor taxa anual de destruição da Amazônia no Brasil desde 1988. Na ocasião, ela afirmou que o país também deverá cumprir a meta de baixar o desmatamento ao limite de 3.925 quilômetros quadrados de floresta ao ano em 2020. Para Ricardo, mesmo que se atinja tal objetivo, esses níveis de desmatamento "resultarão na morte lenta da Amazônia".
O estudo revela ainda que, apesar de ter caído em termos gerais, a taxa de desmatamento tem se mantido estável no Peru e aumentado na Colômbia e na Guiana Francesa.

Estradas transnacionais 

Embora aponte para uma redução nos índices de desmatamento, a pesquisa mostra que, se todos os projetos de exploração econômica na região saírem do papel, a Amazônia poderá perder até a metade de sua cobertura florestal.

O estudo considera como principais pressões sofridas pela floresta as estradas, a exploração de petróleo e gás, a mineração, hidrelétricas, focos de calor e o desmatamento. De acordo com o estudo, a presença de estradas na Amazônia está associada à exploração ilegal de madeira, ao avanço de atividades agropastoris e a grandes projetos de infraestrutura e urbanização.
A Raisg diz que a pressão exercida por estradas na Amazônia aumenta à medida que avança a IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana), empreendimento conjunto de governos da região. Parte das iniciativas busca ligar áreas habitadas da Amazônia brasileira a portos no Pacífico, facilitando o escoamento de produtos. A expansão da pecuária e da produção agrícola, informa a Raisg, também está entre as maiores ameaças à floresta e a seus habitantes.
No caso da Amazônia brasileira, 93% das terras exploradas pela agropecuária são ocupadas por fazendas de gado com pastagens onde se cria, em média, 0,9 boi por hectare, quando técnicas intensivas permitem elevar tal proporção a até 10 bois por hectare.

Petróleo e mineração 

Outras atividades que ameaçam a floresta, segundo o estudo, são a exploração de petróleo e gás e a mineração. Segundo a Raisg, entre os principais impactos ligados à extração de petróleo estão a poluição da água e do ar, a contaminação do solo e a destruição de ecossistemas naturais.

A organização avalia que há 327 lotes com potencial de exploração de petróleo e gás em toda a floresta, que ocupam 15% de sua área. Cerca de 80% dos lotes se encontram na Amazônia Andina, onde vive metade dos 385 povos indígenas da região. No Brasil, os lotes ocupam 3% da porção nacional da floresta.
O estudo aponta que, no Acre, estão em curso estudos para a exploração de petróleo ou gás em áreas próximas a nove territórios indígenas e seis unidades de conservação. Já uma porção ainda maior da Amazônia - 21% - é considerada área de interesse para a mineração. Em metade desse território, exploradores aguardam licença para operar, enquanto em 30,8% das terras já existem trabalhos em curso.
A Raisg afirma ainda que, no Brasil, dois fatores podem "incentivar" a mineração na Amazônia: a eventual aprovação de um projeto de lei que autorizaria a exploração em terras indígenas e a construção de hidrelétricas em rios da região.
As hidrelétricas, aliás, são apontadas pelo estudo como outra grande ameaça à região. Segundo a entidade, há em toda a Amazônia 171 hidrelétricas em operação ou em construção, e 246 planejadas ou em estudo.

Panorama 

Segundo a Raisg, a Amazônia é habitada por cerca de 33 milhões de pessoas, espalhadas por 1.497 municípios. As maiores porções da floresta se encontram no Brasil (58,1%), Peru (13,1%) e Colômbia (8%), seguidos por Venezuela (6,9%), Bolívia (5,7%), Guiana (2,6%), Suriname (2,4%), Equador (1,7%) e Guiana Francesa (1,5%).

A pesquisa estima que, hoje, 45% da Amazônia é ocupada por terras indígenas (TI) ou áreas nacionais de proteção (ANP). Nesses locais, a Raisg diz que os níveis de desmatamento e outros impactos ambientais são expressivamente menores.
"Os resultados apresentados sustentam o importante papel que as ANP e TI vêm cumprindo como desaceleradores ou contentores dos processos de perda de floresta em cada país e na Amazônia em conjunto".

Fonte: BBC Brasil



GERADOR DE ELETRICIDADE É MOVIDO ATRAVÉS DE URINA


Quatro adolescentes nigerianas, entre 14 e 15 anos, desenvolveram um sistema alternativo de geração de energia: um gerador que funciona durante seis horas com um litro de urina. O invento, desenvolvido em um trabalho escolar por Duro-Aina Adebola, Akindele Abiola, Faleke Oluwatoyin e Bello Eniola, foi destaque da Maker Faire Africa 2012, realizado em novembro.
Um botijão de gás, um filtro de água e o dispositivo gerador, produzido a partir de células eletrolíticas, são a receita básica para a confecção do aparelho, que possui um baixo custo de operação.
Um botijão de gás, um filtro de água e o dispositivo gerador, produzido a partir de células eletrolíticas, são a receita básica para a confecção do aparelho.
O dispositivo produz energia ao filtrar a urina, realizando a eletrólise da ureia. O processo funciona da seguinte forma: a urina passa por uma célula eletrolítica, que a divide em moléculas de nitrogênio, hidrogênio e água. Logo depois, os elementos são filtrados novamente e absorvidos por um cilindro, que empurra o hidrogênio para o interior de outro cilindro com líquido. Deste modo, a umidade é retirada e o composto gera eletricidade.

Aplicabilidade

A viabilidade e eficiência do sistema, por se tratar de um trabalho escolar, foram questionadas por alguns especialistas, que viram no alto potencial explosivo do hidrogênio uma séria dificuldade de implantação (uma bomba feita a partir do hidrogênio pode superar 50 vezes a força de uma bomba atômica, como as utilizadas em Hiroshima e Nagasaki).

Apesar disso, o feito das garotas é admirável. Gerardine Botte, a engenheira química que desenvolveu a eletrólise de urina, destacou que o gerador das jovens é "uma maneira única e elegante de tratar restos de urina" com o benefício de "gerar eletricidade".


Fonte: Ecod



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ALUNOS BRASILEIROS NÃO SÃO AFETADOS COM CORTES NA EDUCAÇÃO DO GOVERNO DE PORTUGAL



A austeridade imposta às despesas públicas e os cortes de financiamento das universidades portuguesas, previstos no Orçamento de Estado 2013 pelo governo lusitano, em tramitação na Assembleia da República (equivalente ao Congresso Nacional), não afetarão a receptividade aos estudantes brasileiros nas universidades de Portugal que acolhem bolsistas do Programa Ciência sem Fronteira.
“As restrições orçamentárias que temos não afetam a qualidade das nossas universidades”, garantiu o ministro da Educação e da Ciência de Portugal, Nuno Crato. Para 2013, está previsto um corte de 3,2% no orçamento das universidades e dos institutos superiores.
“Temos a preocupação de não diminuir a qualidade das nossas universidades e centros de investigação, que têm registrado um progresso contínuo e continuarão a registrá-lo”, disse o ministro, completando que “o trabalho das universidades é importante para o país e que é preciso incentivar o crescimento das instituições que têm dado provas de excelência, apesar do difícil contexto em que vivemos”.
 Fonte: Último Segundo



PRAZO DE 10 DIAS É DADA AO GOVERNO PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE BOLSAS DE ESTUDOS



O governo federal terá um prazo de dez dias (a contar a partir de hoje) para prestar esclarecimentos sobre o fornecimento de bolsas a estudantes contemplados pelo programa federal Ciência sem Fronteiras. A decisão foi do juiz da 2ª Vara Federal, Ketler Gomes Ribeiro, e atende à ação do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará que quer alteração no edital do programa para incluir cursos excluídos.
O Ciência sem Fronteiras é um programa de bolsas de intercâmbio oferecidas para estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação com bom desempenho. O autor da ação, procurador da República Oscar Costa Filho, disse que os dez dias dados pelo juiz para que a União se pronuncie é "muito tempo". "Vou conversar com o juiz para que esse prazo seja abreviado e, assim, possa atender o mais rápido os estudantes prejudicados", destacou.

Fonte: Terra




sábado, 1 de dezembro de 2012

VEJA OS GRUPOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013


Grupo A
Brasil
Japão
México 
Itália

Grupo B
Espanha
Uruguai
Taiti
Campeão africano




GOVERNO ANUNCIA 100% DO ROYALTIES PARA A EDUCAÇÃO


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta sexta-feira a decisão da presidente Dilma Rousseff de editar uma medida provisória para destinar 100% dos royalties futuros do petróleo para a educação. Dilma sancionou hoje, com vetos, o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional que modifica a distribuição dos recursos, preservando os contratos já firmados.
Além disso, Mercadante disse que 50% do Fundo Social do pré-sal, a partir do ano que vem, será destinado para a área educacional. Para o ministro, a decisão da presidente Dilma vai garantir o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), que define que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País sejam investidos na área.
Segundo Mercadante, o PNE não pode ser um "Tratado de Kyoto" (sobre o clima), que "todos concordam, mas ninguém consegue cumprir", e por isso é necessário definir a fonte dos recursos. Ao fazer essa afirmação, o ministro criticou o Congresso Nacional, que recentemente aprovou a ampliação dos investimentos na educação, que atualmente representam menos de 6% do PIB nacional, sem indicar a origem desse dinheiro.
Nas últimas semanas, o ministro vinha argumentando que, caso não fossem destinados os recursos do petróleo para a educação, seria necessário aumentar impostos para se cumprir com as metas do PNE.
"Ela (Dilma) tomou uma decisão com um grande significado histórico. Todos os royalties dos contratos futuros irão para a educação. E isso envolve todas as prefeituras do Brasil e a União", disse Mercadante. "Só a educação vai fazer o Brasil avançar. Se o pré-sal e o petróleo são o passaporte para o futuro, não há futuro melhor para nossos filhos, nossos netos do que garantir a educação", completou.
O ministro ainda explicou que a receita para a educação de todos os royalties do petróleo será um complemento ao mínimo constitucional obrigatório de investimento na área - 25% da receita dos Estados e municípios e 18% do governo federal. "É um acréscimo de receita efetivo porque não vai trocar uma receita por outra. O que vier de royalties do petróleo é para acrescer ao mínimo constitucional", disse.
Os vetos foram anunciados em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, no Palácio do Planalto. Também participaram da coletiva os ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Contratos licitados

O respeito aos contratos já licitados, exaltado pelos ministros durante a coletiva, era a principal briga do Rio de Janeiro e Espírito Santo, responsáveis por cerca de 90% da produção de petróleo. O governador do Rio, Sérgio Cabral, estimou que o Estado deixaria de arrecadar R$ 77 bilhões até 2020.

"O veto colocado ao artigo terceiro resguarda exatamente os contratos estabelecidos e tem o objetivo de fazer a readequação, da distribuição dos percentuais de royalties ao longo do tempo, reduzindo de 3% para 2% dos municípios afetados, assim como decidiu o Congresso Nacional", disse Gleisi.
Os royalties são valores cobrados das concessionárias que exploram o petróleo em território brasileiro. O veto de Dilma garante que a maior parcela seja destinada aos Estados e municípios produtores.
Pela a mudança na legislação aprovada pelo Congresso, a participação da União nos royalties cai de 30% para 20%. A fatia dos Estados produtores passa de 26,25% para 20%, e os municípios produtores perdem de 26,25 para 17%, chegando a 4% em 2020. A compensação aos municípios afetados pela extração de petróleo também seria reajustada de 8,75% para 2% até 2020. O restante dos recursos seria repartido entre os Estados e municípios não produtores.
A tabela proposta pelo Congresso não foi alterada pelo governo, preservando apenas os contratos já firmados. "A distribuição é exatamente a mesma do Congresso", disse Mercadante.

Fonte: Terra



HOJE É DIA DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA




































ÁGUA CONGELADA É ENCONTRADA EM MARTE



Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, tem compostos orgânicos e água congelada depositada em crateras localizadas em seus polos. Desde o início da década de 1990, já se especulava tal hipótese, mas foi somente agora que dados adquiridos pela sonda Messenger, da Nasa, conseguiram trazer evidências substanciais para comprovar a existência de gelo em Mercúrio. Os resultados foram apresentados por pesquisadores da agência espacial americana em três artigos publicados na revista Science.

Apesar de parecer curioso — e até um contrassenso — que haja gelo em um planeta que pode chegar a temperaturas que ultrapassam 400ºC, o pesquisador David Lawrence, um dos autores principais do estudo, afirma que existem regiões suficientemente frias que possibilitam o fenômeno. “Da forma que Mercúrio gira em torno de seu eixo, verifica-se que existem crateras tão profundas em ambos os polos que elas nunca veem o Sol. Além disso, uma vez que Mercúrio não tem atmosfera densa para redistribuir o calor, essas crateras em especial ficam muito frias, o suficiente para que a água congelada possa existir por longos períodos aprisionada nessas partes.” De acordo com Lawrence, em algum momento do passado, cometas, formados por muita água, atingiram a superfície de Mercúrio. As moléculas de água do cometa se dissiparam pela superfície do planeta e, algumas delas, saltaram para as crateras.


Fonte: Correio Brasiliense