O Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da
Educação (MEC) responsável pelas provas do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem), vai testar pela primeira vez um lacre eletrônico para reforçar a
segurança do certame. O valor do contrato com a empresa RR Donnelley Editora e
Gráfica, de R$ 3,7 milhões para 20 mil lacres, foi publicado na edição desta
quarta-feira do Diário Oficial da União.
De acordo com o Inep, a
ideia é implantar de forma gradativa o sistema. Para as provas deste fim de
semana, dias 3 e 4 de novembro, serão testados 10 mil lacres. Os outros 10 mil
serão usados nas demais avaliações feitas pelo Inep ao longo do ano.
O dispositivo funciona
como um chip, registrando o horário em que as provas são lacradas nos malotes
na gráfica e, após, o horário que eles serão abertos dentro das salas de
aplicação do exame.
Devido às sucessivas
falhas na segurança das provas, o Inep trabalha para garantir que novos
problemas não prejudiquem a credibilidade do exame. Em 2009, houve o vazamento
da prova na gráfica responsável. Já em 2010, trocou-se o cabeçalho de um dos
cartões-resposta e provas do caderno amarelo tiveram falhas de encadernação. No
ano passado, estudantes de um colégio cearense tiveram acesso antecipado a
algumas questões, devido ao vazamento do pré-teste.
Enem
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