terça-feira, 25 de setembro de 2012

SEGURANÇA PUBLICA USA TECNOLOGIA DE SMARTPHONE E TABLETS NO COMBATE AO CRIME



O uso da tecnologia vem ajudando policiais e guardas municipais a transmitir, cadastrar e verificar informações em tempo real, o que torna a fiscalização mais ágil e simplificada em diversos lugares do Brasil.

No Rio Grande do Sul, a Polícia Civil recebeu no início de setembro 29 tablets para auxiliar no combate à criminalidade. Onze deles foram distribuídos entre as equipes da 1ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) da capital gaúcha, com custo de R$ 17 mil. Segundo o delegado titular Márcio de Jesus Zachello, a implantação dos equipamentos está na fase final. "Estamos fazendo treinamento para que, no máximo, em 1° de outubro, os policiais estejam 100% aptos e o sistema, sincronizado", diz.

sistema desenvolvido pelo Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos (GIE) da Chefia de Polícia, chamado e-Crimes, permite emitir o relatório diretamente do local do crime, incluindo dados georreferenciados e acompanhados de fotos e vídeos. "Além de conseguir produzir um relatório com mais qualidade, é possível inserir as informações diretamente no sistema e, a partir daí, estar livre para atender a outra ocorrência", descreve Zachello. Também é possível, segundo o delegado, fazer a verificação de veículos irregulares e foragidos diretamente do local da ocorrência.

Em São Paulo, o uso de tablets pela Polícia Militar foi anunciado em 2011 pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Mais de 11 mil aparelhos foram adquiridos por R$ 25 milhões, mas, em abril deste ano, grandes jornais do estado noticiaram o mau funcionamento dos produtos. A assessoria de imprensa da PM, contudo, informa que não foi detectado nenhum problema nos tablets e que eles seguem sendo utilizados pelos oficiais da corporação.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) também testa, desde o fim do ano passado, a utilização de tablets para agilizar o processamento das ocorrências. Segundo o subsecretário de tecnologia da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg-RJ), Edval Novaes, são cerca de 1,5 mil aparelhos distribuídos em viaturas da região metropolitana da capital fluminense, um investimento de quase R$ 7 milhões. O uso dos terminais vem substituindo as consultas via rádio para checar veículos irregulares ou lista de foragidos, além de informatizar o cadastramento das ocorrências. A intenção, segundo o subsecretário, é adaptar o sistema e ampliar o projeto para o restante do estado.

No Batalhão de Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (BPMRv), três tablets chegaram a ser utilizados entre novembro do ano passado e março deste ano em operações realizadas na capital, Florianópolis. O órgão, contudo, teve de suspender a utilização até obter homologação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para o sistema. 

Com o uso de uma impressora sem fio, os oficiais poderão expedir o auto de infração de trânsito em talonário eletrônico, além de cadastrar as informações em tempo real e verificar as restrições de veículos diretamente no sistema. "A autuação é mais rápida, e o processo se torna mais preciso e confiável", diz o chefe de operações do BPMRv, Major Marcelo Pontes. Segundo ele, a aquisição de mais 25 dispositivos para ampliar o projeto já está em fase de licitação.


Fonte: Cartola


Nenhum comentário:

Postar um comentário