Jovens de países do Mercosul pedem educação de qualidade e
defendem que só um ensino público e de amplo acesso é capaz de promover o
desenvolvimento dos estados membros. Eles pedem também um modelo de educação
único para os países da região e citam a Universidade Federal da Integração
Latino-Americana (Unila) como um exemplo positivo de integração.
A discussão fez parte do
diálogo especial sobre Juventude e Democracia que marcou nessa quarta-feira o
fim das reuniões dos grupos da Cúpula Social do Mercosul.
Manuela Braga,
representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) disse que
o Brasil tem experiência positivas, mas ainda precisa muito que avançar na área
da educação. Ela defende um projeto único para o Mercosul.
"Precisamos
desenvolver isso, precisamos de um projeto único que favoreça nossa soberania e
que beneficie não só estudantes, mas professores e trabalhadores", disse.
Uma das iniciativas é a
Unila, criada pela Lei nº 12.189/2010, vinculada ao Ministério da Educação do
Brasil. A universidade tem o objetivo de ser um centro de integração
latino-americano no desenvolvimento regional, de intercâmbio cultural,
científico e educacional do Mercosul.
O argentino Federico
Montero, coordenador-geral da Casa Pátria Grande Presidente Néstor Kirchner,
acredita na educação como pré-requisito para a participação política, pela qual
é possível consolidar um modelo de desenvolvimento diferente. Montero repete as
palavras da presidenta argentina, Cristina Kirchner: "o melhor lugar da
juventude é na política".
Este ano, a juventude é
destaque na Cúpula Social e 2012 é o chamado Ano da Juventude no Mercosul -
Construindo um Novo Protagonismo. Atualmente mais de 70 milhões de jovens entre
15 e 29 anos vivem na região.
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