quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE É DEFENDIDA POR JOVENS DOS PAÍSES DO MERCOSUL


Jovens de países do Mercosul pedem educação de qualidade e defendem que só um ensino público e de amplo acesso é capaz de promover o desenvolvimento dos estados membros. Eles pedem também um modelo de educação único para os países da região e citam a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) como um exemplo positivo de integração.

A discussão fez parte do diálogo especial sobre Juventude e Democracia que marcou nessa quarta-feira o fim das reuniões dos grupos da Cúpula Social do Mercosul.
Manuela Braga, representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) disse que o Brasil tem experiência positivas, mas ainda precisa muito que avançar na área da educação. Ela defende um projeto único para o Mercosul.
"Precisamos desenvolver isso, precisamos de um projeto único que favoreça nossa soberania e que beneficie não só estudantes, mas professores e trabalhadores", disse.
Uma das iniciativas é a Unila, criada pela Lei nº 12.189/2010, vinculada ao Ministério da Educação do Brasil. A universidade tem o objetivo de ser um centro de integração latino-americano no desenvolvimento regional, de intercâmbio cultural, científico e educacional do Mercosul.
O argentino Federico Montero, coordenador-geral da Casa Pátria Grande Presidente Néstor Kirchner, acredita na educação como pré-requisito para a participação política, pela qual é possível consolidar um modelo de desenvolvimento diferente. Montero repete as palavras da presidenta argentina, Cristina Kirchner: "o melhor lugar da juventude é na política".
Este ano, a juventude é destaque na Cúpula Social e 2012 é o chamado Ano da Juventude no Mercosul - Construindo um Novo Protagonismo. Atualmente mais de 70 milhões de jovens entre 15 e 29 anos vivem na região.

Fonte: Agência Brasil



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