O Exame Nacional
de Desempenho de Estudantes (Enade) deste ano será aplicado neste domingo para
587,3 mil alunos de 1,8 mil instituições de ensino superior. A prova é
obrigatória para receber o diploma universitário, já que o exame é um
componente curricular da graduação.
O Enade é usado pelo
Ministério da Educação (MEC) para avaliar a qualidade de cursos e instituições
de ensino públicas e particulares de todo o País. A prova, com 40 questões,
será aplicada às 13h (hora de Brasília) de domingo. Para saber o local, o aluno
pode consultar o sistema do Enade com o número do CPF. O resultado será
divulgado até 25 de dezembro.
É recomendado que os
estudantes cheguem aos locais do exame com pelo menos 45 minutos de
antecedência. É preciso levar um documento de identidade com foto, além do
cartão de informação de cada candidato inscrito. A folha de respostas deve ser
preenchida com caneta esferográfica preta.
São obrigados a fazer a
prova os universitários que tenham expectativa de se formar até julho de 2013
ou que tenham cursado mais de 80% da carga horária mínima do currículo até o
período da inscrição. No Enade deste ano não haverá processo de amostragem -
todos fazem a prova.
Neste domingo, serão
avaliados os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas,
comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais,
secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas
de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística,
marketing e processos gerenciais também serão avaliados.
De acordo com informações
divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, o Estado com maior número de
inscritos é São Paulo (160.197). Em seguida, vêm o Paraná (65.040), Minas
Gerais (54.718), o Rio de Janeiro (51.580) e o Rio Grande do Sul (37.371).
Sanções para desempenho ruim
Um desempenho ruim no Enade - assim como em outras avaliações - pode levar o
MEC a colocar um ou mais cursos, ou a instituição de ensino como um todo, em
regime de supervisão especial. Nesse processo, o MEC informa as medidas que
devem ser adotadas para sanar as deficiências observadas, com prazo de dois
semestres para a realização de nova avaliação, a fim de verificar se as
correções foram atendidas.
Caso as orientações do
ministério não tenham sido cumpridas, a instituição fica sujeita à abertura de
processo administrativo e a penalidades como desativação de curso, suspensão de
ingresso de novos alunos ou até descredenciamento da entidade. No último caso,
os alunos são transferidos para outras instituições
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