A carteira nacional estudantil deve ter novo padrão de segurança
a partir de janeiro de 2013. Governo, entidades estudantis e indústria
assinaram hoje (27) protocolo de intenções para a emissão do documento que terá
certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
(ICP-Brasil).
A exigência faz parte da
Lei Geral da Copa para garantir a meia-entrada nos eventos desportivos que o
Brasil sediará, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Estudantes
terão 50% de desconto para compra dos bilhetes mais baratos, chamados de
ingressos categoria 4.
O acordo foi assinado
entre o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), a UNE e a
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital
(Abrid). As carteiras estudantis com certificado digital seguirão padrão único
e somente poderão ser emitidas pela União Nacional dos Estudantes (UNE),
Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), pelos diretórios centrais dos
estudantes (DCEs) das instituições de ensino superior e pela União Brasileira
dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
Apenas apresentando
carteira com certificação digital, os estudantes poderão adquirir meia-entrada
para competições desportivas organizadas pela Fifa no Brasil.
Para o presidente da UNE,
Daniel Iliescu, a medida de aplicar novo padrão de segurança à carteira
estudantil vai ampliar a credibilidade do documento. "Vamos recuperar o
padrão nacional da carteira perante os produtores culturais, esportivos e à
sociedade. Atualmente há uma demanda artificial da meia-entrada devido às
carteiras fraudadas. É importante regulamentar o documento para que se preveja
a demanda real de meia-entrada e não haja mais uma enxurrada de meia-entrada,
que na prática, são falsas e apenas elevam o valor dos ingressos",
explicou Iliescu.
O novo documento deve ter
o mesmo o preço da atual carteira de estudante, que varia de R$ 8 a R$ 35,
conforme a região do país, e terá validade até março de 2014. Ela poderá ser
obtida pelo site da UNE (http://www.une.org.br/) ou postos de atendimento espalhados
por todo país. Segundo Iliescu, o valor obtido com os documentos dá autonomia
financeira às entidades estudantis.
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