O grupo de engenharia alemão Siemens vai vender seu negócio de
energia solar e já negocia com potenciais compradores, na medida em que corta
divisões de baixo desempenho para preencher uma lacuna de rentabilidade.
A demanda por equipamentos
solares foi afetada já que a Europa, principal consumidora de energia solar,
cortou subsídios para a energia renovável e a crise da dívida na zona do euro
atingiu países ensolarados como Grécia e Espanha.
"Diante das mudanças
nas condições do quadro, menor crescimento e forte pressão de preços nos
mercados solares, as expectativas da companhia para suas atividades de energia
solar não foram atingidas", disse a Siemens na segunda-feira.
A venda das unidades de
energia solar térmica e fotovoltaica, que conta com 680 funcionários, vai
deixar a Siemens com as divisões de energia eólica e hidrelétrica no setor de
energia renovável.
A companhia disse neste
mês que iria rever as empresas de baixo desempenho como parte de um novo
programa de poupanças. As unidades a venda tiveram prejuízos no ano passado que
ultrapassaram suas receitas de menos de 300 milhões de euros (US$ 391 milhões).
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