sexta-feira, 16 de março de 2012

INICIAÇÃO CIENTIFICA DEVE ACONTECER NA EDUCAÇÃO BÁSICA, DIZ COORDENADORA DO FEBRACE


Entre os dias 13 e 15 de março, a 10ª edição da Febrace, a maior feira de ciências e engenharia do Brasil, apresentou 325 projetos desenvolvidos por 745 jovens oriundos de diversas regiões do país.  Participaram da mostra alunos de escolas públicas e privadas do ensino fundamental, médio e técnico.
Foram enviados aproximadamente 2 mil trabalhos pelas 54 feiras credenciadas por todo o Brasil, além dos que chegaram diretamente à Febrace. “Este ano, aumentou muito o número de escolas públicas que mandaram seus trabalhos”, avalia a coordenadora da Febrace, Roseli de Deus Lopes.
Segundo ela, isso se deve aos editais de apoio ao evento publicados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Assim como nas edições anteriores, os projetos ofereceram soluções alternativas para problemas presentes na sociedade. Temas relacionados ao meio ambiente foram amplamente abordados por cidades das diversas regiões do país. Na maioria dos casos, as propostas inovadoras incluíam a utilização de matérias-primas locais.
Roseli acredita que, apesar dos temas relativos a água, energia e sustentabilidade aparecerem com frequência no repertório das escolas, é na feira que os estudantes podem se aprofundar nos assuntos.
“É preciso mudar as práticas pedagógicas para tornar a escola mais interessante. E uma das práticas que defendemos é a de abrir espaço na educação básica para que os alunos façam projetos de verdade.” Ela defende que, dessa forma, os estudantes passam a ser protagonistas e a ter uma relação mais prazerosa com a escola e com o conhecimento.
Para ela, a iniciação – seja ela científica, cultural ou esportiva – deve acontecer na educação básica. “O nosso objetivo aqui na Febrace não é que esses meninos tão jovens ainda gerem publicações internacionais, mas que fomentemos nas escolas esses espaços criativos”, finaliza.
Fonte: Portal Aprendiz 

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